Recordando....
Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e além-mar
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
A gente ajuda, havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo
O que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei
A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada à cinta, já crê que é rei d’aquém e além-mar
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
A gente ajuda, havemos de ser mais
Eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo
O que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
Bem me diziam, bem me avisavam
Como era a lei
Na minha terra, quem trepa
No coqueiro é o rei
A bucha é dura, mais dura é a razão
Que a sustem só nesta rusga
Não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua
Gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa
E zarpar
(Zeca Afonso)
6 Comments:
Zeca «forever»!
Não é possível!!!
Como pode uma «flôr de laranjeira» gostar dum ícone revolucionário, como é o caso do Camarada Zeca relativamente à «Gera-de-Abbril»?
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Conceitos de «revolução» e «reacção», «revolucionário» e «reaccionário» não estão, com o devido respeito, bem adquiridos! Vai aí nessa cabecinha «laranja» algo confusão.
Caro Sr.(a) Anónimo(a)2,
(sabe não gosto muito que usem o anonimus, fica ainda mais impessoal),
mas o que leva a escrever-lhe é o facto que me leva a pensar que vc como tantos outros ainda estão agarrados ao preconceito que a liberdade em Portugal tem um dono: a esquerda. Não é verdade,! a liberdade em Portugal foi construída e conquistada por homens e mulheres que eram apelidados de revolucionários e de esquerda apenas porque tinham ideias diferentes para o nosso país. Porque sou democrata muitas músicas "revolucionárias" são do meu agrado.
Está rectificado...:)(era para ver se estava atento...)
Ratifico o rectificado!
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