quinta-feira, maio 24, 2007

A Polémica ou não...


"Veja tudo, deixe passar muita coisa, corrija um pouco"

João XXIII

7 Comments:

Blogger Bruno Costa said...

Mas qual polémica... isto não passa de uma correcção. este ano ninguém falou do Imaginarius antes de acontecer, esta é a forma de se redimirem ao assistir a uma das melhores edições de sempre... inventam uma polémica!!!! Já todos sabem o que são os Cacauhete, o programa avisava o tipo de espectáculo, elertava para pessoas com maiore sensibilidade. O que querem mais? Deixa lá... enquanto isto vão publicitando o festival que está cada vez melhor!

5/25/2007 7:51 da tarde  
Blogger Shrek said...

Ora aqui está uma boa questão…. "Veja tudo, deixe passar muita coisa, corrija um pouco"…..
Coloquemos um grupo de doentes pedófilos a violar crianças….vemos tudo, depois ao fim corrigimos um pouco.
Coloquemos um preto e ser atacado por uma cambada de doentes racistas e vemos tudo e depois corrigimos um pouco.
Sobre o pretexto de serem artistas todos podemos fazer o que nos apetece, com ou sem alguma decência! Mas que artistas? O que define um artista? Serão alguns dos que ali estiveram que nunca tiveram nenhuma ligação com a arte, até um simples, mas honrado, empregado de balcão participou pela primeira vez já é artista? Viram-se e desejaram-se para conseguir participantes, porque muitos à ultima da hora desistiram….
Quanto ao facto do bc23 dizer que tudo estava explicadinho no programa. E quem viu o programa? Sim, alguns da bilha receberam em suas casas, mas quantos estavam ali que não são bilha? Eu não sou, eu não recebi. Como já disse, podia ter visto na net, mas quantos tem net?
Mas se nenhum polémica houve, qual a razão de censurar parte do espectáculo? Qual a razão do padre Bezerra ter dito o que disse? Qual a razão de a Cambra ter recebido “resmas” de queixas? Qual a razão do Martins, insuspeito nesta matéria de imaginarius, ter considerado exagerado o termos da peça? Todos serão uns analfabetos nestas kouzas de arte?
Finalmente sobre ter sido o melhor programa de sempre. Na minha modesta opinião, não foi! E que autoridade artística tenho para o dizer? Nenhuma! Nem sou artista nem sou crítico de arte. Sou apenas uma das partes das mais importantes do imaginarius, o espectador.
Cumprimentos

5/26/2007 12:19 da tarde  
Blogger morgaine said...

Pois, parece que uma polémicazita resolve muita coisa; estou de acordo consigo, Bruno, o programa explicava tudo e quem não tinha net ia busca um ao posto de turismo, como vi fazer....Os cacahu´te são mesmo assim e devem estar radiantes pois o seu objectivo foi alcançado; pôr as pessoas a falar, claro que do mais importante não falam: sobre os seus comportamentos, caem no mesmo erro.
Quanto ao tipo de artes do shrek, bem... naquela peça não assistimos a nenhuma cena de ataques ou crimes corporais, mas sim a uma, talvez, exagerada apropriação se símbolos cristãos para demonstrar os comportamentos humanos.
Por mim, como católica, não me serviu a carapuça se alguém se sentiu incomodado, resta-lhe queixar-se; mas acima de tudo a tolerância deve imperar, daí ter utilizado a reflexão de um Papa.

5/26/2007 7:20 da tarde  
Blogger Shrek said...

Este comentário foi removido pelo autor.

5/26/2007 8:38 da tarde  
Blogger Shrek said...

E novamente aqui me encontro com prazer a comentar….
Quero em primeiro lugar cumprimentar o Bruno, que no comentário anterior tratei por bc23, mas apenas porque não sabia o seu nome.
Minha querida Morgaine, quando se refere sobre o “tipo de artes do shrek”, eu não disse que tal peça tinha ou alguma outra tinha tais cenas….foi apenas a imagem que construí para contrapor à frase do papa que a menina usou.
Quero com isto dizer que a arte não pode servir de desculpa para tudo.
Como sabe, apenas assisti a 15 minutos da peça, e confesso-o aqui que não me estou a armar em homem puro e virgem! Saí porque não gostei de facto da imagem do porco, mas principalmente por me ter apercebido do nojo que já estava e ainda iria piorar. Pelos relatos que ouvi, estava certo…aquilo piorou!
Referindo-se a ir aos postos de turismo, a menina tem toda a razão….só em Mozelos eram às centenas em fila indiana para receberem o programa! Apenas uma pequena curiosidade….ninguém sabe onde fica o posto de turismo de Mozelos! Mas é kouza pouca e sem importância.
Mas bem vistas as coisas, afinal eu que até passo por criticas demasiadas vezes a Cambra, estou mais de acordo com eles do que vocês!
Para vocês não havia motivos nenhuns para os vereadores se reunirem e terem optado pela mini- censura!
Façam o favor de escreverem para a Cambra a vossa indignação, pois de facto eles não entendem nada mesmo da kouza.
O que me preocupa é a irresponsabilidade que existe nestas manifestações culturais, mas estranhamente não vi ainda ninguém falar da tal kouza…. É um convite para irem ao kouzas verem o que considero uma irresponsabilidade grave! Em breve num post no KL.
Os meus respeitosos cumprimentos e é sempre bom estarmos de desacordo, pois o contrario seria desanimador para todos nós!

5/26/2007 8:41 da tarde  
Blogger Bruno Costa said...

Olá Shrek.. voltei para um simples reparo: eu sou da "bilha" e não recebi o programa em casa, mas (como tantos outros) sei o caminho do posto de turismo e lá fui levantar um exemplar! Mas também se não soubesse que tal coisa existia, o dito "livrinho" estava a ser distribuido pelas ruas. Parece que afinal todos estavam avisados, ou melhor, só quem não queria saber de nada se dirigia ao espectáculo sem ler a sinopse. O Imaginarius caracteriza-se (como a generalidade dos grandes festivais de teatro de rua da europa) pela realização de espectáculos em simultâneo, em todo o lado o público lê o programa e escolhe o espectáculo que mais é do seu agrado. Eu não volto a dizê-lo: não fiu ver a dita "Kouza" porque não sou fã dos cacahuete, mas conheco bem o seu trabalho de vários anos e que merece o reconhecimento e apoio financeiro do ministério da cultura de França. Já não é a primeira vez que esta companhia de apresenta no festival e sempre atrariu muito público, este ano não foi excepção.
Quanto ao facto de afirmar ser o melhor programa de sempre, volto a fazê-lo. Lá porque não houve fogo de artificio que chama multidões, não se pode logo dizer que o programa é mau. Temos sim de analisar a variedade e qualidade das propostas apresentadas. Com companhias respresentativas de vários países e estilos completamente diferentes, o Imaginarius 2007 conseguiu pela primeira vez apresentar um cartaz de "luxo". Os gigantes do circo italiano, os Compagnie Off e a inovação dos Mecanique Vivante. A chegada dos Puja a Portugal. Todos diferentes e todos gigantes... A nenhum se pode retirar o mérito. Mas houve mais... Circolando. Arra, Tatamata, Popol, Dynamogéne... O fogo imponente dos doedel que trouxeram ainda um género de parada nunca visto em Portugal. Continuas a criticar? Market Platz foi uma gota de água no oceano Imaginarius... o projecto tem tanto futuo que começa a deixar raizes muito fortes! Os Persona estão cada vez mais fortes... cinco anos depois da primeira vez regressam ao Imagianrius com um novo espectáculo, os workshops continuam a realizar-se e cada vez com mais força, as instalações de Joana Vasconcelos e Zenildo Barreto são agora propriedade do municipio... Vem aí o centro de criaçao de artes de rua. Como vês o festival foi tão variado e com tanta qualidada que por muito que se queira abrir polémica não há forma de manchar o bom nome do evento.
E para terminiar dou os parabéns aos Cachuete... o vosso trabalho foi muito conseguido, mais de uma semana de palavriado à conta de uma simples representação de tatro é obra.
Morgaine continua a defender os interesses de Santa Maria da Feira.

5/26/2007 9:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sois todos uma cambada de ignorantes.A cultura na feira é só gastar o dinheiro do povo, em vez de resolver os problemas mais necessários das popolações...isto é vergonhoso num concelho com tantas carencias, e ainda hà quem dê apoio a esta gente que não resolve os problemas, dando lugar ao esbanjamento do nosso dinheiro.

8/17/2007 11:06 da tarde  

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